Dor mamilar

Amamentar não é algo tão intuitivo para os seres humanos como é para outros mamíferos.

Dor mamilar:

A Organização Mundial da Saúde refere que é uma situação que exige aprendizado que passa pelo posicionamento do bebê e da mãe e ajuste específico da pega. São técnicas que facilitam o processo e, quando não seguidas adequadamente, podem causar dor mamilar, prejudicando a amamentação.

As causas mais comuns de dor mamilar são:

Pega incorreta: toda vez que uma mãe que está amamentando apresenta dor, a primeira coisa a se observar é como está a pega do bebê. Uma pega incorreta, principalmente se o bebê está sugando apenas o mamilo, é capaz de machucar muito e, enquanto ela não for corrigida, isso se torna um ciclo que leva a algumas complicações que veremos adiante.

Fissuras mamilares: são pequenas rachaduras no mamilo, geralmente causadas por uma pega inadequada. As fissuras causam forte dor e desconforto, principalmente durante a sucção do bebê. Após a mamada, a dor geralmente cessa. Candidíase mamilar: é uma infecção por fungos na aréola e nos mamilos, causada principalmente pelo uso de panos úmidos na região ou por transmissão do bebê para a mãe, nos casos em que ele faz uso de chupeta contaminada. É uma dor em ardência com muita sensibilidade que piora durante ou após a amamentação. O tratamento padrão é a aplicação de antifúngicos na mãe e na boca do bebê, bem como não usar chupetas e mamadeiras. Na impossibilidade, higienizar estes utensílios com água fervida.

Mamilos invertidos ou planos: o tipo de mamilo não impede que a amamentação aconteça, mas pode, em alguns casos, ter seu início dificultado, gerando uma pega incorreta. Nestes casos, sugiro que já tenha uma consultora de amamentação a postos para o momento da hora de ouro, com o objetivo de ajustar a pega desde o início.

Vasoespasmo: esta é uma situação em que os vasos sanguíneos dos mamilos se contraem após a amamentação, causando dor aguda e queimação, que pode ser confundida com candidíase. Ocorre também a mudança na coloração do mamilo na seguinte sequência: branco, azul e avermelhado. O tratamento pode ser feito com compressa morna logo após a mamada e medicações, se necessário. É importante assegurar que a pega está correta.

Infecção bacteriana (mastite): na maioria dos casos, a mastite é uma infecção causada por uma fissura não tratada. As bactérias que estão na superfície da pele entram na glândula mamária e nela se alojam. Os sintomas são dor, vermelhidão e aquecimento da região infectada, podendo causar febre. O tratamento é com a correção da pega e antibióticos orais.

Hipersensibilidade nos primeiros dias: é comum sentir uma maior sensibilidade nos primeiros dias da amamentação. Entretanto, essa sensação se limita aos primeiros segundos, enquanto o bebê ajusta a pega. Casos em que a sensibilidade estende-se por mais tempo devem ser avaliados.

Freio lingual curto (anquiloglossia): Um freio lingual curto no bebê pode dificultar a pega adequada, resultando em dor mamilar persistente para a mãe. O frênulo limita o movimento da língua do bebê, prejudicando a pega e fazendo com que ela fique roçando no mamilo, machucando bastante.

A amamentação não deve ser desconfortável nem causar dor à mãe.

Em todos os casos em que isso acontece, a avaliação da pega é o primeiro passo para se evitar uma evolução desastrosa. Ter uma consultora de amamentação é fundamental para que o ajuste seja feito desde o início.

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